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Está em fase final a sexta edição do Curso de Operações Táticas Especiais (Cote), voltado à capacitação de excelência para policiais que podem vir a integrar o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), unidade especializada da Polícia Civil do Paraná.

Grupo Tigre termina nova etapa de treinamento especializado

O curso faz uma qualificação física, tática, psicológica e intelectual para atuar de forma eficaz em missões de alto risco, com emprego de táticas adotadas internacionalmente em Grupos de Operações Táticas Especiais. “O Tigre é uma unidade possuidora de armas e táticas especiais de referência nacional, onde estão profissionais altamente qualificados para atuar com extrema eficiência em situações de crise”, define o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat.

Por aproximadamente 40 dias, os policiais-alunos do curso passam por uma revisão do trabalho policial, com diversos treinamentos, simulações e por uma fase técnica. O desenvolvimento de habilidades inclui emprego tático de pistola, submetralhadora e fuzil de assalto; parte de combate em recintos fechados; atendimento pré-hospitalar tático; rapel; ambientação ao meio aquático e combate desarmado.

Os policiais são submetidos a uma carga de atividades físicas e psicológicas para testar as limitações e verificar se possuem perfil para a atividade”, conta o investigador de polícia e coordenador do curso (os nomes dos integrantes do Tigre não são divulgados, por questão organizacional interna).

Antes de ingressarem no curso, os candidatos passaram por testes preliminares. Foram ofertadas 14 vagas para investigador, três para delegados e oito para policiais civis de outros estados. Todos com mais de dois anos de experiência. Participam também policiais militares, policiais rodoviários federais e um oficial da Força Aérea Brasileira.

 

Entre as atividades programadas para esses últimos dias do treinamento, os policiais realizaram uma simulação de invasão a um ônibus com 15 reféns, no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, na tarde desta sexta-feira (21). Na simulação, 

o coletivo havia sido sequestrado por um grupo de três terroristas e fazia exigências. A entrada dos policiais no ônibus, dominando os criminosos e fazendo o resgate dos reféns ocorreu em menos de cinco minutos. “Tentamos reproduzir o máximo de realismo com segurança durante o treinamento”, explica o coordenador do curso.

Outros treinamentos ocorreram na Escola Superior da Polícia Civil (ESPC), na Serra do Mar e em um centro de capacitação em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

GRUPO - Em pouco mais de 23 anos de existência, o Tigre mantém 100% de eficácia nos casos em que atuou, de sequestro e extorsão mediante sequestro. Em todas as vezes em que o Tigre teve que agir, desde sua criação, as vítimas foram resgatadas vivas e nunca houve necessidade de pagamento de resgate.

 

Fonte: Polícia Civil

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